Blog elaborado para habilidades criativas em Física por alunos de "Instrumentação" e PIBIC
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O Pêndulo de Foucault
Uma
breve história do pêndulo de Foucault.
Um dos experimentos mais famosos de Foucault, no
entanto, é admirável até hoje por sua simplicidade: ele demonstrou
experimentalmente que a Terra gira! Evidentemente, isso já não era posto em
dúvida desde Galileu, mas tal movimento havia sido apenas deduzido, não
demonstrado. Foucault simplesmente construiu um pêndulo e fê-lo manter-se
oscilando. Com o passar das horas, o plano de oscilação própria do pêndulo
parecia deslocar-se. Na verdade ocorria o contrário: a base, a superfície da
Terra, é que se movia sob ele. Nos polos, o pêndulo de Foucault faz uma volta
completa em um dia. Em uma cidade como São Paulo, situada à latitude de 20º
30', em 24 h o pêndulo gira apenas de 144º.
Hoje, o pêndulo de Foucault
serve principalmente no estudo da física experimental e como curiosidade, sendo
montado em lugares especialmente preparados. Sua construção é
extraordinariamente simples, sendo que toda a evolução que recebeu a partir da
concepção original de Foucault consiste apenas em melhoramentos superficiais.
Uma das modificações foi a introdução de um sistema de excitação, destinado a
fornecer, de tempos em tempos, a energia que o pêndulo perde em cada ciclo para
vencer a resistência do ar, e também o atrito que o cabo de suspensão encontra
ao flexionar-se. Geralmente, seu comprimento é muito grande, e isso tem uma
razão: quanto maior o comprimento do pêndulo, tanto menor é o número de
oscilações que ele executa por segundo. Em outras palavras, sua velocidade e a consequente
resistência do ar são menores. A massa do corpo suspenso não influi no período;
é conveniente, contudo, que ela seja razoavelmente elevada para que o fio de
suspensão se mantenha sempre firmemente esticado. O formato do corpo deve ser
esférico, o que garante melhor estabilidade. Para marcar o movimento de
rotação, Foucault empregou um quadrante, sobre o qual estava montado o pêndulo.
Montagens mais fáceis empregam um prato contendo areia, no qual uma agulha
presa à parte inferior do corpo traça linhas, à medida que o pêndulo oscila e
muda de plano de oscilação. Não é um processo muito recomendável, uma vez que,
para cavar a areia, o pêndulo despende energia, à custa do movimento. Todavia
se o comprimento do pêndulo e a massa de corpo suspenso forem suficientemente
grandes, essa perda de energia é mínima e não chega a comprometer o processo. O
pêndulo, então, pode manter-se oscilando, podendo o movimento durar até alguns
dias. Os cálculos teóricos podem prever qual será exatamente
o desenho resultante.
Descrição
O instrumento consiste em um arco que gira
em volta do plano de um pendulo preso na parte superior deste arco. O arco faz
referência ao planeta Terra que gira periodicamente em torno de seu próprio eixo de um jeito
que não influencie no plano de oscilação do pendulo.
Materiais
- Um pedaço de
aproximadamente 8x1,5x40(cm), de Madeira
MDF
- Um pedaço de madeira
bruta com 5x5x10(cm).
- Uma tira de chapa de
ferro com 5x100(cm).
- Dois parafusos cabeça
chata
- Um parafuso 4 cm
- Pedaço de fio dental
- Uma chumbada grande
de pesca
- Ferramentas
Montagem
Pegue a tira de ferro e faça quatro furos
com uma broca de 2,5 mm nas extremidades. Faça um arco fixando as extremidades
uma na outra no pedaço menor de madeira bruta. Feito isso, faça um furo no meio
da madeira MDF e fixe o conjunto madeira bruta e arco nessa madeira MDF que
servirá como base do sistema. Faça um furo no polo superior do arco e amarre a
chumbada usando o fio dental.
Imagens do pêndulo construído:
Postado por:
Dayson de Mello Silva
Trabalho feito por:
Hiram Zaleski e Dayson de Mello Silva
Referências
http://www.geocities.ws/saladefisica9/biografias/foucault.html
O Aparelho de Morin
Uma
breve história do aparelho de Morin
Um dos grandes
problemas enfrentados por Galileu na época em que determinou que a distância
percorrida por um corpo em queda livre é proporcional ao tempo ao quadrado, foi
o de medida do tempo, já que os tempos de queda eram muito curtos. O “problema
de medida de Galileu” só foi resolvido
em definitivo na segunda metade do século XIX, quando um general francês,
professor do Conservatório de Artes e Ofícios de Paris, Jules Morin, constrói
uma máquina que permite o registro gráfico imediato para um corpo em queda
livre. O aparelho que leva o nome de “Aparelho de Morin” consiste de um
cilindro girante(a velocidade constante), com uma folha de papel gráfico
afixado a ele, no qual se encontra um peso(um tronco de cone munido de uma
caneta) bastante próximo a ele e guiado por duas guias de arame.
Descrição
O aparelho desenvolvido neste trabalho é um
mesclado entre a máquina de Atwood e o aparelho de Morin. Um pouco diferente do
aparelho de Morin, este aparato opera com um cilindro na horizontal ligado a um
peso que é acelerado apenas pela gravidade.
Materiais
Os
materiais usados podem ser encontrados em marcenarias, depósitos de materiais
para construção, ferro velho e lojas de ferragens e rolamentos.
1 - Madeiras
em MDF.
2 - Tubo
de PVC 5”
3 - Tampas
na mesma medida do tubo
4 - Um
pedaço pequena de chapa galvanizada.
5 - Pequenos
rolamentos
6 - Um
eixo roscado
7 - Porcas
e rodelas
8 - Parafusos
de vários tamanhos.
9 - Uma
pequena polia.
11 - Cordão.
11 - Dois
Pesos.
11 - Parafuso
cabeça de gancho.
11 - Ferramentas
Montagem
Primeiramente monte o cilindro usando o
cano e as tampas de PVC. Corte o cano com aproximadamente 70cm e fixe as tampas
nas suas extremidades. Corte a barra roscada com aproximadamente 100cm, faça um
furo no centro de cada tampa ou seja nas extremidades do cilindro. Atravesse o
cilindro com essa barra e fixe-o no centro da barra usando as rodelas e
parafusos. Em seguida monte a base que irá dar suporte para o sistema usando as
madeiras de MDF. Monte o suporte na forma de um H, de modo que o cilindro caiba
na parte superior desta armação em forma de H. Na sequencia, fure com uma broca
da mesma espessura da barra roscada a parte de cima de modo que o eixo do
cilindro atravesse a armação. Fixe os rolamentos nas extremidades onde o eixo
entra em contato com a madeira, assim alivia o atrito. Feito isso, parafuse uma
madeira desde uma extremidade na parte superior da armação, até a outra
extremidade, confinando o cilindro dentro da armação. Esta madeira deve ser um
pouco mais comprida de forma a dar suporte para a roldana. Esta roldana deve
ser acoplada ao sistema por dois ganchos, aqueles parafusos com cabeça de
gancho. O eixo que atravessa a roldana é feito com a sobra da barra roscada
usada pra fazer o eixo do cilindro. No outro lado, na parte oposta onde você
fixou a roldana, vai sobrar um pedaço do eixo, nessa parte do eixo é que
fixamos a placa de chapa galvanizada. A função da chapa é manter uma velocidade
constante, pois ela irá atritar com o ar. Na outra ponta do eixo, embaixo na
roldana, fixe um pequeno cilindro de plástico na ponta do eixo, ou seja, na
extremidade da barra roscada. Enrole um barbante nesse cilindro, e na ponta
fixe um peso, é este peso que com a força da gravidade irá desenrolar o
barbante e consequentemente acelerar o cilindro. Por fim, atravessem na parte
superior da armação, um pouco acima do cilindro duas vias de fios, elas irão
servir de trilho para o carrinho que fixamos o lápis que fará o gráfico. Este
carrinho é feito com um pedaço de madeira e também é animado pela gravidade.
Neste carrinho fazemos dois furos por onde passaram os trilhos feitos de fio.
Fazemos outro furo no meio do carrinho e perpendicularmente ao trilho pra
fixarmos o lápis.
Imagens do aparelho montado:
Referências
http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/09-3/artpdf/a3.pdf - artigo do Professor Dr. Marcos César Danhoni Neves.
http://www.pet.dfi.uem.br/expofisica/aparelhodemorin.html
Postado por:
Dayson de Mello Silva
Trabalho realizado por:
Hiram Zaleski e Dayson de Mello Silva
Trabalho realizado por:
Hiram Zaleski e Dayson de Mello Silva
Assinar:
Postagens (Atom)